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Filho de Sandra de Sá quebra o silêncio após acusação de estelionato

Published 21/03/2025
Jorge de Sá (Reprodução/Instagram)

Jorge de Sá (Reprodução/Instagram)

Jorge de Sá, filho da cantora Sandra de Sá, é alvo de uma investigação do MPSP (Ministério Público de São Paulo) e da Polícia Civil que visa apurar possível crime de estelionato e falsidade documental. O ator mantém uma empresa de bolsa de estudos em escolas dos Estados Unidos. Famílias de São Paulo afirmam terem pago pelas vagas, porém, seus filhos, nunca chegaram a estudar.

Em um comunicado enviado à coluna Fabia Oliveira, do Metrópoles, Jorge quebrou o silêncio. O empresário se defendeu e fez um longo desabafo, afirmando que as acusações são “inverdades”.

“Quando vi a matéria, mesmo entendendo que existem vários desafios nesse processo de captação de bolsas, fiquei muito assustado com as inverdades e com essa investigação, que desconhecia”, afirmou.

“Foi dito na investigação que os jovens não tiveram acesso às bolsas, o que é uma mentira: eles tiveram acesso! É importante destacar que esses jovens não pagaram o valor integral da instituição. Eles fazem parte de um programa no qual arcaram com valores consideravelmente mais baixos, em média 50% do valor integral. Com isso, cabia ao DCEI o compromisso de apresentar propostas de bolsas, o que foi feito. Cumprimos nosso objetivo e trouxemos propostas para esses jovens em instituições renomadas no exterior”, disse.

A denúncia ainda aponta que as vítimas descobriram que não havia qualquer possibilidade de custo fixo para obtenção de bolsa e que todos os pagamentos são feitos diretamente a escola.

“Cada escola decide sua forma de atuar e, na maioria dos casos, agências de intercâmbio recebem o valor e o repassam para a escola. Isso é um procedimento comum. Algumas escolas recebem diretamente dos pais, outras não”, explicou ele.

Prejuízos

Jorge de Sá também respondeu à acusação de que teria apresentado comprovantes de transferência bancária supostamente falsificados no valor de 4.500 dólares para uma das vítimas. “Isso não é verdade. Tratava-se de valores repassados à empresa, como acontece em diversas agências, e posteriormente transferidos à instituição”, garantiu.

“No caso específico do valor de 4.500 dólares, a transação foi iniciada, o comprovante foi emitido, mas, devido a uma questão documental, o valor retornou. A transação foi, então, cancelada e refeita logo em seguida, e o pagamento para a escola foi devidamente concluído”, afirmou.

A denúncia, publicada pela Veja, mostra que as vítimas teriam se unido em um grupo de WhatsApp. O prejuízo, ao todo, chegaria a R$ 1 milhão.

“A matéria menciona um grupo de mais de 100 pessoas supostamente lesadas. Não tenho conhecimento desse número e me disponho a verificar, pois o que tenho acesso aqui é a um número infinitamente menor de famílias que solicitaram o reembolso por desistência própria”, disse.

Em seguida, Jorge de Sá garantiu que muitos estudantes estão estudando nos Estados Unidos por conta de seu trabalho. “Temos jovens e estudantes atletas, meninos e meninas, em diversos esportes e instituições de ensino no exterior, seja High School ou College, desfrutando de um ensino de qualidade e alto rendimento esportivo”.

“Temos a tranquilidade de, no nosso programa, poder dizer que todas as famílias que entregaram a documentação solicitada, que fizeram todos os processos e indicaram a data de embarque receberam a proposta de bolsa conforme o compromisso da nossa empresa. Seguimos atuando normalmente, com diversos embarques feitos na temporada de fevereiro e embarque já garantidos para agosto”, completou.

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