O empresário Kaká Diniz se pronunciou e defendeu a cantora Claudia Leitte nesta quarta-feira, 29/01. A estrela foi criticada e acusada de intolerância religiosa por trocar “Iemanjá” por “Yeshua” (Jesus) ao cantar a música “Caranguejo” durante um show.
Após a repercussão, o marido da cantora Simone Mendes disparou: “Eu acho a maior bobagem do mundo o que estão tentando causar com essa situação. Primeiro, os autores da música ele tem total direito de proibir, ou não, ela de cantar. Tudo certo. Agora, justificar que é porque ela alterou a letra. Ela está se beneficiando disso? Ela está causando algum dano financeiro ou moral por conta de uma alteração de um nome de uma entidade que ela não cultua e colocar o nome de um Deus que ela cultua? Qual o problema disso?”, iniciou.
E completou: “Ela está incitando ódio para que as pessoas odeiem outras pessoas que acreditam em uma religião diferente da dela? Ou em Deus ou deuses diferentes do dela? Não. E, outra coisa, vamos entrar no YouTube e começar a processar todo mundo que faz paródia, porque a maioria das paródias que estão lá, ou quase todas, não tem nenhuma autorização, todo mundo acha bonitinho, mas porque é uma cantora famosa que está falando o nome de Deus, está provocando isso tudo”, pontuou.
Marido de Simone fala sobre intolerância religiosa
Kaká disse que as pessoas não entendem o que é “intolerância religiosa”. “Elas implicam essa característica às pessoas simplesmente porque elas não cultuam aquele Deus que elas acreditam. Eu acredito em Jesus e uma pessoa não acredita em Jesus, não é por isso eu vou tentar destruir a vida dela”, afirmou.
“Não estou dizendo para você que não existe intolerância religiosa. Existe intolerância religiosa, intolerância sexual, intolerância política, intolerância racial. Existem vários e vários tipos de preconceito enraizados dentro de pessoas e que elas expressam isso, externam isso de forma pública contra outras pessoas. Eu não estou dizendo que não existe, estou dizendo que a gente não pode associar esses termos a todo mundo. Se eu não falo o nome de um Deus ao qual eu não cultuo, isso não é intolerância religiosa”, concluiu o famoso.
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