“Empreendedores precisam aprender a usar a inteligência artificial ao seu favor”, diz Flávia Bernadino, especialista em IA

Segundo Flávia, é preciso saber utilizar a ferramenta de modo inteligente e estratégico para obter resultados

Na segunda-feira (31), Flávia Bernadino, CEO da agência de marketing Attend, falou sobre a importância do uso correto da inteligência artificial para as empresas. A discussão foi sediada no podcast ‘Conectando Negócios’, apresentado por Janaina Ricci e Sandro Souza.

Especialista em inteligência artificial, Bernadino afirma que a ferramenta já dominou o mercado. “Na agência, temos uma cartela de clientes muito ampla. Entre as especialidades atendidas, a Attend tem um laboratório de criação de inteligência artificial”, afirma. Dessa forma, além de orientar os clientes quanto ao uso da tecnologia, a empresa também desenvolve soluções próprias.

Para Flávia, a IA trouxe mudanças irreversíveis para o mundo corporativo. “O mercado está mudando muito rápido e o empreendedor precisa aprender a olhar para ela como um benefício e investimento, não um custo.”

Por meio da inteligência artificial é possível reduzir custos, personalizar o atendimento ao cliente e criar uma análise de dados ampla para a personalização, ação que a especialista reconhece como uma grande demanda das empresas.

Bernadino conta que muitos empreendedores ainda não sabem extrair todas as possibilidades de funções da IA, sobretudo do Chat GPT, utilizado por 80% da população global.

“A maioria das pessoas utilizam o Chat GPT como muleta, sem saber como usá-lo de verdade. Existe a versão gratuita que já entrega um bom resultado, mas com a versão paga é possível ter um resultado muito melhor e mais profundo”, explica.

Contudo, não é recomendado aos empreendedores que façam esse processo sozinhos. De acordo com Flávia, existe o risco de contratar ferramentas sem ter conhecimento técnico, o que pode resultar na assinatura de múltiplos serviços de inteligência artificial, muitas vezes redundantes ou incompatíveis entre si.

“Esse é um dos nossos desafios: entender quais são as IAs no mercado que realmente fazem sentido para o cliente ter em seu negócio e como uni-las para que o banco de dados converse. Sem esse cuidado, não faz sentido utilizar”, garante.