Juntas pela Vida: Câmara de SP aprova projeto que incentiva doação de sangue entre mulheres

Projeto de Lei do vereador André Santos cria data oficial para mobilizar doadoras e reforçar estoques de sangue na capital

A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta semana, o Projeto de Lei 115/2024, de autoria do vereador André Santos (Republicanos). A proposta institui o Dia “Juntas pela Vida” no Calendário Oficial de Eventos da cidade de São Paulo, a ser celebrado anualmente no primeiro sábado de março. O objetivo é incentivar a doação de sangue por mulheres, promover a equidade de gênero e fortalecer os estoques dos hemocentros da capital.

Com essa aprovação na CCJ, o projeto segue para análise em outras comissões da Casa antes de ser levado à votação definitiva no plenário. Segundo André Santos, a iniciativa pretende mobilizar a sociedade e contribuir significativamente para salvar vidas, além de reforçar a participação ativa das mulheres em ações solidárias.

“Esse é um movimento anual que visa não só estimular a doação de sangue, mas também mostrar, mais uma vez, a força e o protagonismo das mulheres em ações que transformam vidas. Muitas pessoas enfrentam situações de desespero por falta de sangue nos hospitais, e essa iniciativa pode fazer toda a diferença”, declarou o vereador.

Relevância social e impacto na saúde

A justificativa do projeto baseia-se na composição demográfica da cidade de São Paulo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, o município conta com 6.065.304 mulheres, um número significativamente superior ao de homens, que somam 5.386.695. A proposta reconhece o potencial transformador das mulheres na sociedade, não apenas em seus contextos pessoais e profissionais, mas também como protagonistas de ações humanitárias.

Ao fomentar a doação de sangue, o projeto também busca fortalecer os estoques nos hospitais e unidades de saúde, prevenindo situações críticas que podem colocar vidas em risco. “Trata-se de uma campanha de amor, fraternidade e solidariedade, que busca incentivar a participação ativa das mulheres na doação de sangue, contribuindo para a segurança e bem-estar de toda a população”, acrescentou André Santos.

Mobilização e engajamento

A expectativa é que o projeto receba apoio dos demais parlamentares e da sociedade civil para sua aprovação final, consolidando a data no calendário oficial da cidade e ampliando o impacto da iniciativa na saúde pública.