A jornalista Erika Abreu está fazendo a cobertura da guerra para a RedeTV! e relatou momentos de terror ao se aproximar da Faixa de Gaza. A comunicadora explica como é ficar o tempo todo em estado de alerta, já que a qualquer momento podem ser obrigados a fugir para um local seguro.
“Do outro lado da fronteira os combates são mais intensos. Estive também em Sderot, uma das cidade mais atacadas no dia 7 de outubro pelo Hamas, quando 1400 pessoas morreram, a maioria civis, e 230 foram sequestradas”, disse.
E ressaltou: “Alerta é a palavra de ordem por estes lados e até nós temos que ficar atentos o tempo todo. Nós deixamos o carro ligado no caso de precisar sair imediatamente”. Apesar dos momentos de terror, a jornalista conta que conheceu outros brasileiros, ouviu diversos relatos e experiências de quem mora em Israel. Visitando uma família, Erika viu um bombardeiro de perto, onde o prédio perto do que estava foi atingido por um foguete.
“Olhando pela varanda, vimos um prédio atingido por um foguete do Hamas, bem ali, muito perto da gente – por sorte, não havia ninguém em casa, e não houve vítimas fatais. Um dos membros da família, o israelense Meir Dana, recebeu uma ligação do filho, soldado do exército israelense que está no front da guerra. O filho disse ao pai que naquela noite eles entrariam em Gaza – aquela poderia ser a última conversa entre pai e filho”, contou.
Solidariedade!
Por fim, mesmo com tanta tragédia e tristeza, a brasileira consegue enxergar o lado bom das pessoas, que tem demonstrado muito amor e solidariedade.
“Mesmo no meio de tanta adversidade, fui profundamente tocada por esse gesto de carinho dessa família em um momento de tanta tristeza. Essa experiência me mostrou o poder do amor e da solidariedade em meio à guerra. É um lembrete de que, independentemente das circunstâncias, o amor e o apoio das pessoas ao nosso redor nos mantêm fortes”, finalizou.